Quando em 15 de julho do ano 2000 distribuí o primeiro jornal E M   N O M E   D O   A M O R, Leonardo estava para completar 37 anos. Por seu temperamento alegre, sempre aprontando brincadeiras com seus amigos, por praticar exercícios e jogar muito futebol, por seus pulos e corridas no palco, por seu sorriso aberto com um certo ar infantil ao mesmo tempo que um tanto sedutor, ele atravessou tantos anos de grande sucesso sempre visto pelos fãs como quase um menino, no mínimo um grande garotão. Esse "menino" para quem por um bom tempo os fãs quiseram dar colinho, chega agora aos 50 anos de idade como um cinquentinha, jamais um cinquentão. O sorriso, o mesmo brilho no olhar, uma impressionante força de superação que lhe dá um charme especial, as respostas rápidas denotando a aguçada inteligência, dão a esse nosso sempre garotão um poder de atração que por mais que eu me esforce não consigo explicar, mas que atrai crianças, adolescentes e adultos até qualquer idade. Com o mesmo carinho, com enorme admiração ou até com certo fanatismo, fãs de todas as idades buscam chegar pertinho e abraçá-lo. O carinho logo se mostra recíproco e talvez esteja aí o segredo desse grande amor que nosso cinquentinha mais amado do país desperta em todos. Não há quem não queira repetir esse encontro, e aqueles que o abraçaram há muitos anos e hoje repetem esse momento feliz encontram o mesmo Leonardo, com a mesma simplicidade, o mesmo carinho pelo fã, a mesma disposição para tantas fotos e muitos autógrafos. Enfim, encontram um ser muito especial que justifica plenamente as razões de Deus para ter lhe dado tamanho talento e direito ao sucesso.

Leo conta que no início chegava a pedir para não fazerem sucesso, tamanho era seu medo de subir ao palco, mas para o menino que lá nas várzeas goianas sonhava ser jogador de futebol Deus já havia reservado uma outra estrada, onde a fama resultante de muito trabalho fez com que o futebol ficasse apenas para as raras horas de lazer e para eventos beneficentes.