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Leandro & Leonardo LEONARDO nº 174 – 15 dezembro 2014 redação e produção: Vera Marchisiello distribuição gratuita por e-mail faça sua inscrição vmllena@terra.com.br |
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Voando para Goiânia! Rever minha
'maezinha do coração'
e família querida! Um presente a mais, um show do
Leonardo,
beneficente, Dia do Bem para a
Casa de Apoio são Luiz.
Na chegada ao lar da
família Costa,
aqueles abraços carinhosos e verdadeiros que por tanto tempo esperei novamente receber estavam lá, intensos, me aguardando. Logo o lanche com pão de queijo que não falta nunca.
Na cozinha, as dedicadas e competentes Jane e Lu preparavam delícias para os participantes da Novena, que logo começaram a chegar. Uma família grande que não pára de crescer com o casamento dos
netos e chegada de mais bisnetos. Não conheço outra família que seja assim tão agregadora. Namorados (as) de netas (os) trazem suas mães.
Nunca me emocionei tanto numa Novena. Que recarga de Fé! Quero estar lá mais vezes e poder ver, por exemplo, Antônio Neto, filho da Poliana, neto da Fátima, que conheci bebezinho,
agora, aos 11 anos, participando ao lado de Camila, da dupla com seu irmão Thiago, ela namorada do Marlon, filho da Carminha, menina linda com uma aura impressionante, pura
energia positiva. Quanta gente da família reencontrei... nem dá para citar tanta gente querida... Você que agora lê esse texto resultado da minha emoção na noite dessa Novena ainda terá muito mais a ler e certamente começa a entender porque adiei o jornal E M N O M E D O A M O R de dezembro, que acabo só distribuindo nestes primeiros dias de 2015. Peço desculpas pelo atraso mas eu sabia que teria muito a contar e que a espera valeria a pena. Eu sabia que teria dias maravilhosos, como sempre que fico lá na casa da minha 'mãezinha do coração', Carmen Divina Costa, mas iniciá-los com essa Novena e poder ali agradecer a Deus pela cura da minha 'doguinha' Mariù foi um presente de Natal antecipado. Seguiu-se o Amigo Oculto, divertido e ao mesmo tempo emocionante. Já que este jornal é de Leonardo e de sua dupla com o irmão Leandro, talvez alguns leitores perguntem porque estou falando de meus dias em Goiânia. A resposta é o simples fato de que a família Costa é admirada e respeitada pelos fãs e todos acabam querendo saber um pouco mais sobre eles. Há pessoas que querem deles se aproximar visando, na verdade, chegar perto de Leonardo, mas aqueles mais sinceros e sensíveis realmente se apaixonam por eles tão logo os conhecem. Recebi de Deus a bênção de me tornar amiga de pais, irmãos, sobrinhos, esposa e filhos de Leonardo e posso afirmar que cada minuto no seio daquela família é uma bênção e uma aula de sabedoria. No dia do show Dia do Bem, fui com minha 'maezinha do coração' conhecer o novo escritório de seu filho Leonardo. O prédio lindo e até suntuoso, mas o pavimento com as suas salas nada tem a ver com o escritório de um grande ídolo. O que vi ali foram funcionários trabalhando com afinco e uma carinhosa dedicação, com admiração por aquele que ali é o chefe, mas que na verdade se posiciona muito como um grande amigo. Depois de circularmos por todas as salas, de repente me percebi numa rodinha com duas funcionárias onde dona Carmen, com sua extrema simplicidade, com certeza sem que disso se apercebesse, nos passava um pouco de sua sabedoria. O telefone não dava trégua na busca por ingressos àquela altura já esgotados. Impossível sair do seu escritório sem uma foto junto a esse display, não é, Leonardo? Com sua mamãe junto, melhor ainda.
Naquela tarde ficamos em casa, num relaxamento de que eu precisava muito. Seu
Avelino
estava alegre, cantarolava, e nas conversas sempre uma capacidade impressionante de em poucas palavras sintetizar grandes verdades. É direto no que fala, tem um raciocínio rápido e percebo que nos
muitos momentos em que fica sozinho pelos cantos da enorme sala ou na varanda não dá descanso à mente. Está sempre pensativo. Bonito vê-lo compenetrado assistindo à missa pela TV Aparecida do Norte,
missa que diariamente acompanhei com dona
Carmen,
podendo assim rever nosso querido amigo padre Antônio Maria.
É tanto carinho nessa família que fica muito claro porque ninguém ali foi capaz de se permitir inflar pelo sucesso. O que vejo são pessoas totalmente completas pelo que Deus lhes deu, com uma união
perfeita, onde rivalidade ou qualquer sentimento negativo não teria mesmo espaço para se estabelecer. A porta está sempre aberta para os que chegam e o carinho do abraço garantido.
Passados já vários dias que retornei de lá, a saudade já é grande, mas ao mesmo tempo estou tão abastecida de amor que até me parece que ainda estou por lá. Acho que de alguma forma estou, como nesta
tarde em que não paro de ouvir o CD "Com Maria Servimos Jesus", que minha
'maezinha do coração'
me deu só porque gostei muito quando ouvi em seu carro.
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Chegando ao Centro Cultural Oscar Niemeyer, local do show, a imprensa logo pediu entrevista e fotos à dona
Carmen.
Sempre me impressiono com sua desenvoltura, simples mas com o traquejo e a tranquilidade de uma artista. Fomos para o camarim e daí a poucos minutos
Leonardo
chegou, logo espalhando toda aquela energia e alegria que escondem a tensão, brincando com a mãe que passava pelos retoques de seu maquiador, mergulhando em cima do pai, me abraçando com aquele
carinho que demonstra melhor que ninguém, na farra dizendo às filhas Isabela e Jéssica e a maninha do
Pedro,
Thaís Miziara para saírem de seu camarim porque tinha apenas dez minutos para entrar no palco e precisava se trocar. Indescritível estar naquele show na mesa com minha 'mãezinha do coração', Carmen Costa, o papai orgulhoso Avelino, a linda Poliana, Isabela e Jéssica e ainda tendo Mariana, cada dia mais bonita, na mesa ao lado. Fiquei um tanto dividida, pois em alguns momentos do show não resisti a ficar observando as reações da família vendo no palco aquele que para eles é tão íntimo e para nós, fãs, o ídolo. As meninas muito simpáticas hoje nem sabem que as conheci menininhas correndo pelo apartamento dos avós. Mas, como se adivinhassem esse carinho antigo, percebendo minha câmera logo fizeram pose, Jéssica mais extrovertida, Isabela um pouco mais tímida. Por ser um show beneficente com uma plateia na grande maioria de amigos e grandes empresários e fazendeiros da região, o assédio à família foi contínuo, até mesmo com Leonardo já no palco. A família sempre atenciosa. Logo no início do show sua voz embargou, Leo tentou cantar, a voz falhou novamente e ele prontamente arranjou uma saída que levou o público às primeiras risadas: "(tosse) tomei uma pinga vencida lá no camarim... (tosse) olhe no que dá!" O cara é sensacional! Para ele é uma emoção difícil de segurar cantar ali 'no seu Goiás" para um público de amigos e fãs que rapidamente esgotaram os ingressos porque o amam e reconhecem o valor do trabalho de sua família em prol dos portadores de câncer, seguindo o último pedido de seu irmão Leandro. Leo foi apresentando o repertório do show "30 Anos" para um público entusiasmado, mas ele sabia que a participação do estreante e já estourado Zé Felipe era esperada. Delícia ver não somente o talento mas o carinho entre pai e filho. É marcante e lindo de se ver. Para mim, melhor ainda: frente a frente com Poliana, pude bem vê-la 'babando' o sucesso do filho. Meu coração pulava entre emoção e agradecimento! Mais surpresa? Nossa! Haja coração! Um violão e... músicas como as do recente trabalho ao lado de Eduardo Costa, "Cabaré"! "Telefone mudo", "Sonhei com você" e "Amargurado". |
Chegada a meia-noite,
Leonardo homenageou o aniversariante do dia 18. O entusiasmado "Parabéns" no palco e na plateia fez seu feliz papai Avelino se levantar para agradecer, fortalecendo minha certeza do quanto essa família Costa é merecidamente querida. |
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Um show muito especial,
sem dúvida, Leo estava entre amigos e se entregou de forma absolutamente descontraída, por mais que a emoção também estivesse especialmente à flor da pele, como na 'oração' "Mano", quando o público cantou o que ele já não conseguia e o aplaudiu,entendendo seu esforço e se emocionando junto. |
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Um pouco antes de
Leo
iniciar a última música, seguimos para seu camarim privativo na tentativa de escaparmos do grande tumulto que com certeza se formaria. Logo
Leonardo
chegou, visivelmente cansado, transpirando muito, mas mantendo o incrível pique que o fez rapidamente trocar a camisa e vestir um outro blazer para tentar se proteger dos arranhões que certamente
sofreria na necessária travessia de cerca de oito metros até um camarim social onde receberia os amigos para fotografias. Na passagem me disse um apressado
"vem comigo". Ir como se nem seus seguranças conseguiam grudar nele? Eu só ouvia um repetitivo "ele vai receber todo mundo, calma!" Atravessando a multidão que ali se formara, logo
também consegui chegar ao camarim social e pude novamente abraçá-lo em mais um desses momentos que quem é fã sabe muito bem que é um sonho acalentado ou um momento para sempre inesquecível, por mais
que se repita. Passim, seu paciente primo e segurança Passim, fez a foto tentando driblar as brincadeiras de
Leonardo
comigo, tentando me desequilibrar. Mais um momento para ficar guardado entre os melhores dos melhores de minha vida!
Já no apartamento de seus pais custei a adormecer, principalmente tentando entender como ficam o coração e a mente de um artista ao se ver tão querido ao mesmo tempo em que forçado a buscar energia sabe-se lá onde para atravessar tantas horas de total dedicação a seu público. Se o show cansa um pouco, bastante, eu diria, o que vem depois em eventos como esse só mesmo observando o artista para compreender. No dia seguinte Leo já teria que partir para show em Minas Gerais e dali para o Nordeste mas, mesmo assim, só conseguiu seguir para casa naquela noite já por volta das quatro horas da madrugada, não sem antes se deixar fotografar por fãs que ainda o aguardavam na saída do camarim. |
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Para mim, esses dias de férias passados em Goiânia,
bem diferentes dos dias de muito trabalho de Leonardo, foram só de lazer, e ainda me levaram novamente à Fazenda Talismã, de Guapó, e à Casa de Apoio são Luiz, onde no encerramento de uma Novena naquela linda Capela de São Luiz, pude agradecer novamente a Deus por ter me permitido mais uma vez passar dias tão abençoados na companhia dessa minha segunda família. |
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