jornal virtual
Leandro & Leonardo
LEONARDO

nº 179 – 15 maio 2015
redação e produção: Vera Marchisiello
distribuição gratuita por e-mail
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vmllena@terra.com.br






FATO: A vida vai dando voltas sem que possamos entender as razões de Deus para muitas coisas que vemos ou que nos acontecem e àqueles que nos cercam.

DEDUÇÃO: Sempre acho que boa parte dessas razões acabam por aparecer com o decorrer do tempo, talvez nos exigindo uma certa atenção para que possamos perceber a interligação de alguns acontecimentos.

EXPERIÊNCIA: Em abril de 1999 recebi de Deus a bênção de conhecer uma pessoa fantástica, e muitas vezes me perguntei porque a amizade que logo percebi ter brotado entre nós naquela tarde teria como que despencado sobre mim. Amizade inesperada, totalmente inesperada, por mais que eu já a admirasse havia já algum tempo sem, entretanto, jamais poder imaginar vir a conhecê-la.

FATO: Uns dez anos antes, fui apresentada à música de Leandro & Leonardo por meu filho caçula, que quase diariamente voltava da escola cantando no banco traseiro do carro enquanto eu dirigia sem entender como ele sabia as letras daquelas músicas que fui, então, conhecendo e gostando... "Entre tapas e beijos", "É por você que canto", "Pense em mim", "Talismã", títulos que aos poucos foi conhecendo e entendendo que ele aprendia na escola, durante passeios e aulinhas de música.

DEDUÇÃO: Deus me preparava para o que me mandaria uma década depois.

EXPERIÊNCIA: Não tivesse eu, que desde criança tive Roberto Carlos como ídolo, aos poucos me apaixonando pela dupla goiana, provavelmente jamais teria recebido aquela ligação telefônica numa tarde de abril de 1999 e ouvido do outro lado da linha a voz cheia de sotaque de nada mais nada menos que dona Carmen Costa, que então eu já considerava um exemplo de mãe e de ser humano.


FATO: Dois meses depois apenas, já estava eu no camarim de Leonardo por convite de sua mãe e naquela noite inesquecível podendo conhecer todos os seus filhos e filhas. Um ano depois, em julho, sem nem mesmo saber porque o fazia, escrevi e distribuí o primeiro exemplar do jornal virtual E m   N o m e   d o   A m o r .

DEDUÇÃO: Como não fiquei somente no primeiro exemplar, ao dar continuidade achei que deveria enviar cada jornal para Leonardo e sua família, o que venho fazendo mensalmente há praticamente quinze anos, a serem completados no próximo mês de julho. A sólida amizade que fomos construindo no decorrer desse tempo não terá sido favorecida pela existência desse jornal que, de alguma forma, também fez com que a família Costa pudesse me conhecer melhor? Sim, porque temos contra nós o fato de Goiânia e Niterói serem tão distantes... Um jornal que nasceu sem qualquer pretensão e nem mesmo como parte de qualquer projeto... Sim, acredito que ele tenha nos aproximado bastante. Por mais que com o passar dos anos tenhamos nos aproximado cada vez, por mais que a mãe da dupla que descobri lá por 1990, Leandro & Leonardo, seja já há alguns anos minha 'mãezinha do coração', por mais que já tenha estado por algumas horas em minha casa e que eu já tenha passado dias em sua casa algumas vezes, por mais que nos falemos assiduamente por telefone, quando eu poderia imaginar que todos esses fatos anteriores acabariam me trazendo meus melhores dias de férias em minha própria casa?


EXPERIÊNCIA: Vou deixar que as fotos falem, mesmo sabendo que elas não serão suficientes para descrever a felicidade de ter aqui em casa por oito dias uma das irmãs de Leonardo , minha 'maninha do coração' Fátima, nossa querida Lu, madrinha da Isabela, filha do Leo , e Cida, uma amiga recente mas já muito querida pelo que pude comprovar do seu grande coração que, não é à toa, justifica sua proximidade dessa família Costa movida pelo Amor.


As fotos não são capazes de descrever minha felicidade como também por si só não explicam toda a história. Houve uma coincidência incrível nessa vinda delas aqui. É que já havia uns dois anos que Fátima ficava dizendo que viria e eu a ficava tentando contando que o pé de caqui estava carregado. Até enviei algumas fotos!. Ela ficava doida porque, apesar das fazendas cheias de frutas maravilhosas, eles não têm caqui por lá. Dona Carmen já disse que moro na 'roça carioca', apesar de meu bairro ficar a apenas 35 minutos de Copacabana, claro que sem trânsito. O interessante, ou prova do meu desligamento, é que apesar de tanto caqui em casa todos os anos, juro que eu não sabia a época da colheita. Quando em dezembro combinamos de elas virem aqui em abril, procuramos apenas datas com feriado. Não é que foi bater exatamente com a época dos caquis! Logo que chegaram, pergunte para onde Fátima quis ir aqui em casa? Certamente para os fundos, para o morro onde ficam algumas fruteiras, piscina e churrasqueira. A acerola também foi atração despertando nossa gula! Saboreá-las ali tiradinhas do pé, junto com boas risadas, foi bom demais!
Mariù, minha 'doguinha', se sentiu em dias de festa, curtindo todo aquele movimento em casa
e até um passeio por Camboínhas, uma das bonitas praias de Niterói, onde ficamos até o final da tarde.


Entre vários passeios, fomos à Copacabana, Ipanema e ao imperdível Pão de Açúcar. Algumas vezes percebi pessoas olhando muito para Fátima e uma perguntando para outra se aquela não era a irmã do Leonardo. Claro que eu não lhe disse nada e que ela saberá disso aqui pelo jornal. Melhor ficar no anonimato e apenas se divertir, não é? Tenho certeza de que ela preferiria assim, mas foi muito interessante quando na semana seguinte à volta das minhas amigas para Goiânia estive numa das lojas em que havia estado com elas e uma das vendedoras, meio sem jeito, veio me perguntar se 'aquela moça que deu um dinheiro para o pedinte que disse precisar para uma cirurgia, mas que na verdade é um viciado em jogos de cavalos, era uma das irmãs de Leandro & Leonardo.' Essa vendedora da loja de decoração a havia advertido tratar-se de um impostor quando Fátima lhe pediu que trocasse uma nota de 50 reais para que pudesse dar algum dinheiro para o pedinte. A resposta de Fátima foi de que ele prestaria contas é com Deus. Assim é esse povo da família Costa. Preciso dizer que a vendedora é fã e que ficou entusiasmada quando confirmei? 'Nossa, ninguém vai acreditar', disse entusiasmada. Difícil negar... era muito sotaque goiano junto!


Estivemos no Cristo Redentor, onde agradeci muito a Deus pela amizade dessas pessoas de uma família tão especial e ao mesmo tempo tão comum, tão normal, que nem sei como definir. Leonardo nunca pôde visitar esse lugar tão lindo, sempre superlotado de turistas, onde se pode ouvir tantos idiomas diferentes se entendendo de alguma forma. Subimos e descemos no bucólico trenzinho que atravessa a mata e foi como se em meio àquilo tudo Leandro nos visse. Difícil explicar, mas acho que de alguma forma ele nos acompanhou. Nesses oito dias estivemos abençoadas. Enquanto o serviço de meteorologia anunciava chuva, o dia amanheceu lindo, bem adequado aos nossos passeios programados para aquele dia.

Para mim, foram dias encantados. Uma amizade que nasceu sem que eu jamais pudesse imaginar e que foi se solidificando aos poucos, com muito cuidado de minha parte, sempre, para que ficasse bem claro o quanto eu não gostaria de ver misturadas a Vera amiga com a Vera fã. Sempre procurei ir à Goiânia sem que houvesse nas datas de minha estadia por lá nenhum evento com Leonardo. Hoje acho que já me sinto mais à vontade. Mesmo assim, não resisti à vontade de perguntar à Fátima se Leo se incomodaria de vê-la na casa de uma fã. Na verdade eu tinha certeza da resposta, mas acho que queria ouvir dela as palavras que apenas consolidaram mais ainda meu carinho e admiração por esse artista e ser humano que tanto nos ensina a cada dia.
Natural que na maior parte do tempo eu nem me lembrasse que estavam aqui pessoas da família de Leonardo, pois nossos passeios, conversas e muitas risadas eram apenas as de amigas curtindo um período de férias. Mas foi inevitável que em alguns momentos os nomes de Leonardo, de Leandro, do Zé Felipe, do Pedro, do Natan (Phillipe) e de outros membros da família fizessem parte das conversas. Foi por Fátima que fiquei sabendo que Leonardo e Luciano (di Camargo) haviam gravado com a dupla Dablio & Phillipe o certamente novo sucesso "Era pra ser você", que hoje já se pode ouvir nas rádios e que ficou linda. Na banda, também um Costa, Marlon, (filho da querida Carminha) que como Phillipe também conheci criancinha.


E como não haveríamos de comentar o sucesso galopante da nova revelação da família, o talentoso Zé Felipe? Acabou de estrear no horário nobre da TV Globo e também em outras emissoras a veiculação da nova campanha do antigripal Apracur, com Leonardo e Zé Felipe. Impressiona como o estreante mais parece veterano frente às câmeras, tamanha desenvoltura. Isso tudo é o resultado de uma grande concentração de talento que Deus depositou numa mesma família.


Se neste jornal fugi bastante da linha que venho seguindo há quase 15 anos foi por acreditar que a carreira da dupla Leandro & Leonardo não se encerrou em 1998, mas continua com Leonardo, assim como nosso amor por eles se estende pela família Costa, já que percebo, assim como admito avaliando por mim mesma, que queremos saber tudo sobre eles, não só sobre os artistas, mas sobre toda essa que é a família brasileira que reúne o maior número de talentosos artistas.





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