EM NOME DO AMOR

jornal eletrônico
Leandro & Leonardo
LEONARDO

nº 105 – 15 março 2009
redação e produção: Vera Marchisiello
distribuição gratuita por e-mail
faça sua inscrição

vmllena@terra.com.br




Não sou saudosista, nunca fui de viver pensando no passado. Vivo o presente, cada momento, cada dia.
Não vivo para o futuro, pois não sei se meu futuro é hoje.
Entretanto, a partida do Leandro, mas tendo ele deixado aqui
o nosso Leonardo e muitos registros do seu trabalho com o irmão,
acabaram preenchendo meu presente com boas recordações do passado.
Com muita freqüência tenho que tentar preencher o vazio no coração que a saudade de pessoas queridas me traz.
Há quanto tempo não vejo “minha mãezinha do coração”, dona Carmem, e todos os Costa? Dói...
Ficar seis meses sem ter um show do Leo a que possa ir é sofrido, gente!
Sei que há fãs que, lendo o que acabei de dizer, pensarão que a situação deles é ainda pior,
que há bem mais tempo não veem Leonardo num show. Com certeza é assim.
Com certeza também, este é um problema sem solução para muitos fãs.
Posso me considerar feliz por durante muitos anos ter tido o cuidado de gravar tudo que ia e vai ao ar
com a dupla e agora com Leonardo.
Foi assim que, além dos pouquíssimos 4 DVDs oficiais lançados, dos 9 de participações e 1 do filme da Xuxa,
tenho gravados 423 DVDs com trabalhos da dupla, sobre Leandro e da carreira do Leonardo de 1998 para cá.



Esta semana Leo participou do
Programa Hebe Camargo.
Está aí um programa que
é sempre uma surpresa.
Nunca se sabe se teremos
Leonardo
com o espaço que merece
ou quase um coadjuvante
que, entretanto,
garante audiência.
Desta vez ele não parecia muito à vontade,
mas talvez por questões pessoais
ou até por muito cansaço.

A verdade é que na véspera ele havia participado em São Paulo
de um show coletivo em comemoração ao Dia da Mulher
e mais tarde foi a Cajamar fazer um show, lotando o Boiódromo.


No programa em que Hebe Camargo dava continuidade às comemorações dos seus 80 anos, a presença de Carlos Nascimento, Cláudia Leite, Maria Rita e Leonardo, que parecia um pouco impaciente, ansioso, às vezes até com o pensamento um pouco distante. Participou das poucas conversas, pareceu interessado na apresentação das duas cantoras de vertentes bem distantes do romântico-sertanejo e, claro, cantou lindo como sempre. “Volte, amor” e “A fila anda” levantaram o público, mesmo que algumas de suas maiores fãs, que somente após fazerem desmoronar um inadmissível jogo de favorecimento que parecia estar existindo conseguiram os tão ambicionados convites para a gravação, estivessem bem lá atrás, nas últimas fileiras do auditório. Mas a força do amor será sempre a força do amor! E o calor humano das fãs estava lá!

Terminada a gravação,
vieram à minha lembrança algumas das inúmeras participações de Leandro & Leonardo nos programas de Hebe Camargo, desde o início dos anos 90.
Esta talvez tenha sido a primeira participação da dupla no programa,em 01 de junho de 1991.
Foi exibido um documentário sobre a história
dos dois irmãos, da infância até atingirem o sucesso.
Infelizmente a imagem que tenho é bem ruim,
mas mesmo assim é uma delícia poder ver
Leandro e Leonardo nesse momento histórico.
Ainda corria o ano de 1991,
mas no programa de 03 de dezembro
L & L já eram sucesso total
também na televisão,
disputados pelos programas
de maior audiência.
E já estavam bem mais à vontade com Hebe Camargo que, no programa
de junho, havia confessado ainda se confundir e não saber quem era
Leandro e quem era Leonardo.


Como imaginar que em 29 de setembro
de 1997 eu estava gravando aquela
que seria a última participação de
L & L no Programa Hebe Camargo?


Já comentei várias vezes aqui sobre a perfeita companhia que os DVDs de L & L e do Leonardo me fazem. Percebo que também são bom recurso para dar continuidade ao jornal E M   N O M E   D O   A M O R num momento em que, bastante estressada, não consigo definir que assunto abordar.

Acho que hoje acabei reunindo meus grandes “companheiros” DVDs e a busca por um tema para o jornal deste mês. Esse reunir não foi intencional, mas agora percebo que se justifica. Tive uma semana terrivelmente atribulada, com imprevistos que foram tomando o tempo que eu deveria dedicar à produção do jornal. No dia limite para dar a partida , já na correria, o pior dos imprevistos. Uma cadela da raça pitbull fugiu de uma casa vizinha e atacou meu também fujão pastor canadense, o dobro do seu tamanho, mas apenas um cão, não uma fera. Ambos apavorados pela tempestade com intensa descarga de raios e consequentes trovoadas que desabava sobre a cidade. Quatro adultos e fortes golpes com um guardachuva até quebrá-lo não conseguiram fazer com que a feroz Nina (um nome tão delicado!) soltasse o pescoço do enorme Jack. Mas, como diz nosso Leonardo, “ainda há gente de bom coração neste mundo” e, na rua deserta, sob chuva torrencial, diante dos gritos de pavor que boa parte do condomínio deve ter ouvido, surgiu um destemido rapaz com um cacetete, desses usados por policiais, e nocauteou a pitbull. Veterinário chamado, socorro imediato e graças a Deus Jack sobreviveu. Agora é ver o que mais fazer para evitar que volte a fugir, já que ele provou ser capaz de escalar muralha de pedra de mão de 6 metros de altura e de passar por uma estreita fresta de 14 centímetros, mesmo que para tanto tenha ali deixado muitos dos seus pelos brancos.

Você que acabou de ler esta breve narrativa, como se sente? Agora imagine como me senti! Foi assim que a data limite para produzir e distribuir o jornal ficou para trás. Mas, como eu disse antes, a semana toda já havia sido de imprevistos estressantes, e é exatamente nessas situações que mais ainda busco a companhia dos meus preciosos DVDs. Ao me trazerem as demonstrações de carinho entre os dois irmãos, o grande talento de cada um e uma história de vida e carreira tão bonitas, eles me acalmam e até me inspiram para escrever alguma matéria.

Na necessária tentativa de deixar os problemas de lado e me fortalecer para tentar ir solucionando essa enxurrada de contratempos, me aproveitei do meu hábito, ou saudável vício, de todas as madrugadas fazer uma horinha de esteira ergométrica seguida de uma relaxante hidromassagem, indispensável para quem fica quase o dia todo em frente a um computador. Foi assim que no decorrer desta semana revi pela “milionésima” vez cada um dos quatro DVDs lançados por Leonardo (“Tempo”, “Todas as coisas do mundo”, “Acústico” e “Ao vivo no estúdio”).




O resultado? Perfeita terapia, simples, de efeito imediato, domiciliar! Para que mais? Bom, há uma falha. Falta DVD. Onde ficaram os belíssimos shows produzidos depois de 2002? Quem se lembra do singelo e tão apaixonado “Te amo demais”? “De corpo e alma”? “Coração Bandido”? Nesse momento, confesso ser muito grata à tecnologia que permite a alguns fãs conseguirem gravar ao vivo alguns desses espetáculos. Só mesmo assim pude ter no meu precioso acervo um dos shows “Te amo demais”, já renomeado como “Loucuras de amor”, realizado no Japão em dezembro de 2003. Também “De corpo e alma” e “Coração bandido” tiveram registros feitos em algumas cidades brasileiras, sem a pompa dos shows em casas fechadas, apenas na versão show de estrada, mas ainda assim presentes maravilhosos para quem os tem. Não podemos chamar de pirataria já que não são cópias de trabalhos oficiais, mas sem dúvida seria melhor para todos se contássemos com a gravação perfeita e produzida desses espetáculos. Ganhariam artista, sua gravadora, os produtores e nós, fãs, sempre carentes da presença de Leonardo. Isto sem falar que da dupla L & L nada foi oficialmente registrado. Também me sinto muito feliz e até privilegiada por ter podido gravar com o melhor dos recursos técnicos disponíveis na época um show da “Tournée 96” da dupla que foi apresentado no Olympia e exibido na íntegra por uma emissora de televisão.



Admito e admiro os fãs que fazem grandes sacrifícios para acompanhar Leonardo no maior número de shows possível. São realmente grandes fãs. Por outro lado, acho que às vezes falta em muitos fãs um pouco mais de dedicação, talvez eu possa dizer de interesse em buscar recursos para que possam gravar todos os programas e assim ter a companhia desses seres que nos trazem tanta felicidade, seja Leandro que hoje habita o Céu e de lá nos vê, seja Leonardo, que segue com fibra, determinação, carisma, talento e amor total a carreira que abraçou há aproximadamente 25 anos e que há 20 decolou para o sucesso.

Leandro e Leonardo,
muito, muito obrigada pela companhia de sempre.



Voltar Jornal ENA jornal 106