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VIDA DE EXPECTATIVA: “Quando sairá o novo CD?” Não importa se você acabou de comprar o novo lançamento.
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VIDA DE ESPERANÇA: O DVD é o melhor meio de termos o artista em nossa casa. Então ele não vai pensar no tão difícil
lucro, que a pirataria impede. Ele vai pensar é que precisa dar aos fãs essa possibilidade de vê-lo sempre e, melhor, em casa,
onde quiser, a qualquer hora.
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VIDA DE SONHO: Chegar perto, tirar uma foto a seu lado, ter um autógrafo e saber que aquele papelzinho já esteve em
suas mãos. Se o fã já viveu esse sonho, certamente tem vontade de repetir tudinho!
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VIDA DE DEDICAÇÃO: Cada um do seu jeitinho, seja guardando em álbuns fotos e matérias de revistas, as tais coleções...
Seja curtindo horas dos finais de noite ou de semana no msn, apenas para contar e conhecer histórias sobre seu ídolo,nem
sempre verdadeiras, mas que alimentam fantasias. Quem sabe até criando simples blogs, recurso mais que fácil e de rápida
atualização, quase sempre repetitivos, mas sempre uma tentativa de o fã se tornar conhecido pelo artista. Há os que vão
mais longe e criam sites completos, fontes de pesquisa sobre o artista, não importando se tal empreitada lhes toma algumas
horas por dia, não só com atualizações que exigem conhecimento específico mas também dando atenção a jornalistas e
historiadores que acabam fazendo contato quando nesses sites encontram as informações que buscam para suas matérias ou
trabalhos.
Eu me incluo nesses fãs que vão mais longe, já que cheguei a partir para a compra de domínio (
www.emnomedoamor.art.br)
quando percebi que a hospedagem gratuita já não me dava espaço suficiente para publicar tudo que eu queria sobre
L
&
L
e
Leonardo
nem a qualidade que eles merecem. Mas um fato é incontestável: Todo fã é “nº 1”, não importando sua dedicação,
pois ela pode estar ligada à capacitação profissional e até mesmo à disponibilidade de recursos financeiros. E o que dizer
do tal do tempo, então?
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Se há aqueles fãs que podem viajar atrás dos shows com maior ou menor conforto, conheço fãs “nº 1” que realmente nunca
puderam estar num show ou que levaram muitos anos para poderem realizar esse sonho, mas que gastam cada centavo que (não)
têm com material sobre seu ídolo. Por exemplo, acompanhei de perto a luta de Dália, uma portuguesinha deficiente visual
e de pouquíssimos recursos financeiros, que por muitos anos trabalhou pela divulgação de
L
&
L
em seu país, até que em 2006 conquistou seu troféu ao estar em dois shows (Lisboa e Porto), chegar ao camarim e ter uma
foto ao lado de
Leonardo ,
ouvindo dele lindas palavras de reconhecido carinho. De alguma forma,
Leandro
estava ali, disto ela tem certeza. E olhe que com o coração ela enxerga melhor que muita gente!
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Há alguns dias enviei alguns DVDs para o Japão. Com “
Esse alguém sou eu” em CD e DVD, seguiram alguns programas de
TV de que
Leonardo
participou recentemente. Já estão fazendo companhia à Cat, que só pôde assistir a um show em dezembro de 1993, quando
Leo
fez 3 shows no Japão.
Essa grande felicidade que estou tendo é graças a você e tenho muito a agradecer!!!! Hoje fiquei assistindo aos
DVDs do Programa da Hebe, bom demais!!!!
Beijo,Catarina
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Como não considerar a boa energia que Leo recebe de mais esta fã “nº 1”?
Entre pessoas de diferentes nacionalidades que vão trabalhar no Japão,
Cat vai fazendo seu trabalho de “formiguinha”, lhes mostrando CDs, DVDs e fotografias.
E essas pessoas que nem falam nosso idioma logo se tornam fãs! Não há mesmo quem resista!
Hoje estou aqui dedicada a escrever o texto para mais um jornal
“
E
M
N
O
M
E
D
O
A
M
O
R”.
Eu pensava que ele teria como tema
o show deste dia 12 em Miguel Pereira. Era certo que eu não teria porque perdê-lo. Mas de repente fiquei sabendo que
Leonardo
fará show no Citibank Hall (Rio) e que a venda antecipada teria início exatamente neste dia 12. Vida de fã, da meia-noite
às 15 horas, dezenas de ligações até conseguir comprar os ingressos. A internet parada, grande tensão na busca por uma mesa
bem posicionada no setor VIP. Ingressos comprados, já estava tarde para viajar para Miguel Pereira e chegar a tempo de
ficar na frente, próxima ao palco. Então, fiquei em casa.
ANSIEDADE, LUTA, VITÓRIA POR UM LADO, FRUSTRAÇÃO POR OUTRO = VIDA DE FÃ.
E se tive que ficar em casa, então, ontem atualizei o site e preparei novas publicações,
e hoje estou iniciando mais um número do jornal
“
E
M
N
O
M
E
D
O
A
M
O
R”.
VIDA DE FÃ: EXPECTATIVA. Dentro de poucos minutos
Leonardo
estará em mais um programa de televisão, “ Eliana”, agora no SBT. Felizmente, desde agosto ele tem estado na TV com a
freqüência que os fãs gostariam que se repetisse sempre. Tivemos o “ Altas Horas”, o “ Programa Hebe Camargo”,
uma entrevista no “ Brasil Urgente” e o “ Programa do Ratinho” e a eles foram acrescidas várias matérias resultantes da
coletiva de 11 de agosto e da participação de
Pedro Leonardo
no reality show “ A Fazenda”. Daí o registro em DVD de vários “ TV Fama”, “ Manhã Maior”, e também um
“ A Tarde é Sua” e a entrevista ao comediante Shaolin, mostrada pelo “ Tudo é Possível”.
E vamos ao “ Eliana”, um programa que rotulo de perfeito.
Foi dado a
Leonardo
o espaço merecido, 40 minutos em que ele cantou e conversou com a apresentadora,
numa entrevista bem produzida da qual selecionei e transcrevo os melhores momentos:
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Eliana - Um dos tesouros de um cantor é o repertório. No fundo, no fundo, esse repertório
escolhido pelos fãs foi o que você teria escolhido para seu novo CD/DVD?
Leo – Em respeito aos fãs que o escolheram, eu acabei gravando, mas não seria o
repertório que eu realmente gostaria de ter gravado num DVD.
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Eliana - Você já disse numa entrevista que há artistas muito posudos. Quem você acha, no meio artístico, que teria
que deixar de ser posudo, descer do salto?
Leo – Eu com minha língua afiada! No palco eu sou o Leonardo, canto o que o povo quer
ouvir, faço tudo. Quando desço do palco, sou o Emival Eterno da Costa. Acho que tem alguns cantores que são cantores
no palco e quando descem são piores ainda, pensam que têm que ser aquilo 24 horas por dia. Eu não vou dizer o nome, não,
tem vários, tem uns doidos aí que acham que estão acima de tudo, do bem e do mal. É bem por aí, né? Acho que Deus
escolhe as pessoas e dá o sucesso, faz um teste para ver se aquela pessoa realmente merece isso. Tem que ter o pé no
chão sempre, fincado até o joelho.
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Eliana - Numa matéria de 1994 aqui mesmo no SBT, você falou sobre o sonho de jogar futebol no Maracanã. Realizou
esse sonho?
Leo – Realizei a metade desse sonho. Joguei futebol com alguns craques, como
Leandro e Zico. No Maracanã não joguei, não, nem vou jogar, porque eu acho que aquele templo não é para uma pessoa perna
de pau como eu botar o pé naquela grama. Se um dia eu for no Maracanã, eu vou pedir permissão ao cara que toma conta
daquela grama e arrancar um pouquinho e levar pra minha casa, porque aquele ali é o maior templo do futebol, do Brasil
e do mundo. Ainda faz parte do meu sonho.
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Eliana - No fundo, no fundo, Leo, você pretende parar de cantar para ser candidato a governador como disse a
um jornalista há um tempo atrás?
Leo – Foi uma brincadeira. Na minha vida eu já sou um cara muito vitorioso. Deus me
deu tudo que eu precisava e mais ainda. Não se entra na política como governador, tem que passar antes por vereador,
deputado, tem que aprender. É verdade que um governador não governa sozinho, tem sua bancada, mas se dependesse de mim
eu só faria coisas maravilhosas na área de saúde e da educação, onde tudo começa. Eu acho que a vida do ser humano
começa na educação. Uma pessoa que não recebe educação pode caminhar para caminhos tortos.
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Eliana - Numa entrevista você disse que cobiçar a mulher do próximo quando o próximo está próximo não pode,
mas quando o próximo está longe pode. Isto foi só uma brincadeira ou você falou com
conhecimento de causa?
Leo – Cobiçar a mulher do próximo quando o próximo está próximo não pode. Mas
quando o próximo não está próximo pode, sim. Só cobiçar. Cobiçar pode. Não pode pegar a mulher do próximo.
É diferente.
(risos, muitos risos)
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Eliana - Você já pegou a mulher do próximo?
Leo – Não, não, quando o próximo estava próximo, não. Quando o próximo não estava
próximo, aí eu fiquei próximo da mulher dele. (risos, muitos risos)
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Eliana - Sua mulher já ficou próxima do próximo?
Leo – Quando eu estou perto, não. Quando o próximo aqui está próximo, não Quando eu
viajo, eu não sei. Não estou lá para ver, vou falar o quê? (risos, muitos risos)
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Eliana - Você já foi traído?
Leo – Várias vezes! Muito chifre! Se eu mandasse o chifre no chão ia arando daqui até
Goiânia. Descobri depois, bem depois. É que vêm aqueles amigos mentirosos que dizem: ”Rapaz, eu sabia, não te contei para
poupar o seu sofrimento”. Amigo? Amigo da onça!
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Eliana - Você disse que sonha com o Leandro três vezes por semana.
Leo – Faz onze anos da morte do meu irmão e parece que foi ontem. Eu guardo tudo muito vivo na minha
memória e realmente cada a momento que eu lembro eu sofro muito. É assim até hoje, é difícil mudar, porque está tudo
muito vivo em mim. Os shows e as minhas viagens fazem com que eu não esqueça do meu irmão, porque eu estou sempre
chegando nos hotéis em que já estivemos, às vezes até no mesmo quarto em que ele ficou. Então, até hoje eu sofro muito,
então acho que é por isso essa lembrança viva em mim que faz com que eu sonhe bastante com o Leandro. Eu nunca
sonhei com o Leandro assim no período em que ele estava doente, pedindo ajuda, dizendo que ia melhorar, que ia
sarar. Os sonhos são sempre com ele muito bonito e bem vestido, muito alegre.
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Eu tive um sonho com ele anteontem em que estávamos eu e meu irmão Allessandro e mais um amigo nosso lá de Goianápolis,
o Jair Leite, que era muito amigo dele. Aí nós falávamos: Vamos montar um pesque-pague? Vamos. Aí ele apareceu no sonho
dizendo: “Montem mesmo porque dá muito dinheiro, viu, Leonardo?” Ele estava com uma camisa vermelha por baixo e um paletó
caqui por cima, muito bem vestido, muito bonito. Eu lembro que aí eu falei: Então vamos montar. Aí ele falou assim:
“Que nada, rapaz, vai trabalhar sua música nova que está espalhada no Brasil inteiro. É isso que dá dinheiro. Isso é
que vai te dar mais grana”. Aí, depois que eu acordo, parece que não foi um sonho, parece que eu estive com ele, que foi
um encontro.
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Teve um dia em que eu estava vindo de Goiânia. Eu sempre sentava na esquerda
no avião e ele na minha direita, sempre assim. Geralmente eu ficava abraçado com ele, conversando, pegava na mão dele,
e nesse dia, vindo de Goiânia, um pouco cansado, eu puxei o banco para frente, deitei o banco e dormi. E sonhei que eu
estava segurando a mão dele, ali, naquele voo, acariciando ele e conversando. Quando acordei, estava sorrindo. Aí meu
primo, que estava à minha frente, perguntou: “Você sonhou com que, cara? Fala!” Sonhei que eu estava pegado na mão do
Leandro, que ele estava sentado aqui do meu lado neste voo. Então, às vezes acho que nem é sonho, é um encontro. Acho
que o espírito da gente sai do nosso corpo enquanto dormimos e vai buscar as pessoas que a gente realmente ama.
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Eliana - Você acha que com o tempo a morte de alguém que a gente ama e que se foi cicatriza ou
a saudade aperta mais?
Leo – Nesse meu caso em que a convivência foi tanta, foi tão intensa, eu acho que cicatriz,
aqui, jamais... Porque já era para ter cicatrizado um pouco, né? Mas não, acho que a saudade cresce cada vez mais.
As lembranças e tudo mais... É muito difícil, vira e mexe está tocando música no rádio. O pessoal fala: “Acabamos
de ouvir com Leandro & Leonardo ‘Não aprendi a dizer adeus’.” Então, não tem jeito.
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Eliana - Você é safadinho mesmo? Esse seu jeito já lhe deu muita dor de cabeça?
Leo – Do mesmo jeito que eu não quero mais fazer tantos shows por mês, que 10 está
ótimo, também não tenho mais porque ir para a noite. Nem posso. Hoje eu sou um homem com muitas responsabilidades.
Antigamente eu deixava o Leandro no estúdio, trabalhando, e ia para a gandaia. Hoje eu não tenho mais o meu irmão,
então o besta aqui tem que ficar no estúdio até o dia clarear. Essa mania de falar o que penso já me deu alguns processos,
já tive que pagar algumas coisas aí... Hoje estou meio pausado. O pessoal pergunta, mas eu não falo mais porque o
duro é você ir lá no fórum e o juiz olhar para você e perguntar: “Você falou isso mesmo?” Você não pode mentir para a
autoridade. Eu falei mesmo, mas foi brincando, doutor. “Pois, brincando, você vai ter que pagar -x- mais -y-”.
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VIDA DE FÃ... Quer algo melhor do que ser fã de
Leonardo,
um grande cantor capaz de sentir e dizer coisas tão bonitas?
E o que pensar ao saber que alguém assim reconhece meu trabalho, o que demonstra com um carinho espontâneo? Só que se
ele nem soubesse que existo eu continuaria com a mesma DEDICAÇÃO, como continuo com a mesma EXPECTATIVA por um novo show
ou prometido lançamento, com a firme ESPERANÇA de que os responsáveis pelas grandes decisões relativas à sua carreira
entendam como os fãs anseiam e merecem o DVD com o registro de cada novo show lançado e, como qualquer fã, também “nº 1”,
continuo alimentando o SONHO de uma nova ida a seu camarim, uma nova foto a seu lado, mais um autógrafo para minha
coleção.
Mas o que eu queria mesmo é que meu dia tivesse pelo menos duzentas horas para que eu pudesse produzir muito mais para
o site
“
E
M
N
O
M
E
D
O
A
M
O
R”.
” e trabalhar bem melhor e com mais calma este jornal e, também, para ter um pouco mais de tempo
para curtir todo o material que tenho sobre a dupla
L
&
L
e sobre
Leonardo
em sua lindíssima e mais do que vitoriosa carreira
de cantor solo.
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