EM NOME DO AMOR

jornal virtual
Leandro & Leonardo
LEONARDO

nº 113 – 15 novembro 2009
redação e produção: Vera Marchisiello
distribuição gratuita por e-mail
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vmllena@terra.com.br





Sempre que o dia 15 vem se aproximando, começo a querer abrir espaço para que meu “santinho inspirador” se aproxime, me ajudando a escrever para mais um número deste jornalzinho virtual. Muitas vezes, como agora, chego a rir sozinha de suas propostas. Afinal, há assuntos que não devo desenvolver e há aqueles que seriam repetitivos, mas também pode acontecer o que está acontecendo agora. Se eu fosse definir com uma canção, seria com a gravação de Leandro & Leonardo com Chitãozinho & Xororó no clássico "Colcha de retalhos”. Um assunto vai envolvendo outro e sinto que neste momento eu teria temas para escrever uns dez jornais. Aliás, muita gente me pergunta se realmente escrevo o jornal e cuido das atualizações do site E M   N O M E   D O   A M O R sozinha. Não são poucos os que me enviam e-mails se dirigindo a “vocês”. Não, amigos, sou eu só, Vera Marchisiello, uma fã como vocês que tanto têm a falar sobre Leandro e Leonardo. A única diferença entre nós é que numa noite de inverno de julho/1999 fui levada por esse “santinho inspirador” a criar o primeiro jornal eletrônico sobre os irmãos goianos e assim começar a dividir com vocês um pouco do que sinto por eles.
Foi dessa divisão que conquistei tantos amigos. Conversamos muito por e-mail e com alguns me aprofundo em análises que vão da carreira da dupla a comportamentos e atos de fãs que muitas vezes nos surpreendem. É bonito de se ver até onde vão na luta pela realização de seus sonhos. Eliane Uzunian é uma dessas fãs que se tornaram amigas e que hoje posso dizer que já conheço bastante. Quando um produtor da TV Record me telefonou pedindo a indicação de dois fãs para uma disputa no programa “Tudo é possível”, imediatamente sugeri seu nome. Ela e sua família estavam vivendo momentos difíceis após meses com sua mãe, nossa querida Gilda, sendo submetida a tratamento químio e radioterápico. Como foi gratificante ver Eliane provar o quanto conhece tudo sobre Leonardo e, após vê-la sair vencedora da disputa, receber dela este depoimento:

Não sei como esse amor começou, só sei que não tem fim... Isto se encaixa perfeitamente neste meu momento. Comecei a gostar da dupla Leandro & Leonardo em 1992, quando eles tinham um programa na TV Globo, “Terça Nobre”. Meu sonho sempre foi conhecer a dupla, o que infelizmente não aconteceu.
E Leonardo? Passados 17 anos, eu nunca poderia imaginar que um dia eu o pudesse conhecer, chegar perto, ter uma foto ao seu lado... Sonho, puro sonho... Eis que de repente, em setembro último, recebo um torpedo da minha amiga Vera Marchisiello dizendo que a produção do programa “Tudo é possível” me ligaria. Foi tudo muito rápido e quando percebi já era eu a fã escolhida para estar no palco com Leonardo, participando do quadro “Os Afogados”. Eu não sabia se ria ou chorava. Além de poder estar pertinho do Leo, eu teria a chance de tentar melhorar um pouco a situação econômica da minha família, já que vínhamos atravessando momentos bem complicados.
No dia da gravação, acordei cedinho, já imaginando como seria, mas foi ainda melhor do que pensei. Passei por tudo: Nervosismo, ansiedade, medo... Leonardo não poderia ver os participantes antes do início do programa. Quando anunciaram minha entrada, ele já estava no palco. Entrei flutuando, só vi Leonardo olhando para trás para me localizar e daí só me lembro de já estar nos braços dele. Olhei bem em seus olhos e só consegui dizer: Meu Deus, eu não acredito que isto está acontecendo; esperei 17 anos por isto. Abracei-o mais uma vez e ouvi aquela voz rouquinha dentro do meu ouvido dizendo: “Fique calma, vai dar tudo certo”. Não sei como não desmaiei. Abraçá-lo foi como se eu estivesse abraçando a dupla Leandro & Leonardo. Foi uma das melhores sensações que já senti em minha vida.
Consegui muito mais do que um dia imaginei. Além de estar tendo ali a oportunidade de conhecê-lo, recebi a bênção de ele ficar sabendo que eu existo. Acabei saindo vencedora da emocionante disputa. Assim que foi anunciada a minha vitória, saí correndo em sua direção e me declarei mais uma vez: Esta foi a minha recompensa por ser sua fã. Te amo! E dei um beijo nele, carregadinho de muito carinho, admiração, enfim, muito amor.
Houve ainda uma segunda etapa em busca de um acréscimo ao grande prêmio em dinheiro já conquistado. Eu estava nervosa demais, muito emocionada, e muitas coisas passavam como um filme em minha cabeça, tudo ao mesmo tempo: Minha mãe, meu pai, meus sobrinhos que eu precisava ajudar, o Leandro... Tudo junto com muito nervosismo e minha inegável “estabanação” me permitiram encher apenas 4 das 10 taças que formavam o desafio final. Mas tudo seria apenas mais um prêmio, pois o maior eu já havia conquistado e o melhor eu já havia ganhado.
Nos bastidores, a felicidade da sonhada foto com Leonardo. E mais,minha foto foi registrada por Pedro Leonardo, um menino de ouro, educado, decente, bom caráter, de uma generosidade incrível que me chamava pelo nome como se me conhecesse de longa data.
Voltei para casa sonhando acordada. Foi um dia para ficar guardado na minha memória, passe o tempo que passar. Jamais esquecerei daquelas horas fantásticas e inacreditáveis. Quando fecho os olhos, ainda vejo Leonardo pertinho de mim, como se aquele momento jamais tivesse terminado. Com certeza em minha emoção ele jamais terminará.
E como foi emocionante um mês depois ver Eliane e sua mãe aplaudindo Leonardo no Credicard Hall, felizes, impulsionadas pela energia daqueles sonhados abraços! Sem dúvida aquela alegria toda reforçou o bom astral da nossa Gilda e consolidou sua vitória contra o câncer. Olhos brilhando, as duas cantaram com aquele que tem sido nosso grande exemplo de superação de problemas e de como um temperamento alegre e otimista nos ajuda a viver.
Por isso repito que Leonardo, com sua alegria e sempre disposto a ajudar a todos, merece mais que nosso aplauso, admiração e respeito. Seu coração puro se reflete não somente nos seus inúmeros exemplos de bondade, mas também em seu comportamento, no dia-a-dia de sua vida sempre vigiada. Nunca ninguém o viu se gabar de ser o melhor, de ser importante, de com suas iniciativas proporcionar qualquer bem a quem quer que seja. Ele apenas segue seu caminho como artista top em nosso país, como um homem trabalhador, muito profissional em tudo que faz, um bom ser humano, artista talentosíssimo, competente, mas sempre humilde. Os números falam enquanto ele se cala.
Um exemplo dessa sua humildade pôde ser observado quando Leo se apresentou na abertura de mais uma campanha Direito de Viver, do Hospital de Câncer de Barretos, que aconteceu no programa “Todo Seu”, em 04 deste mês, apresentado por Ronnie Von com a presença de Henrique Prata:

RV * Leonardo não é somente um dos maiores cantores da música romântica do nosso país, ele é muito mais. Conheço desce menino esse rapaz. Ele é antes de tudo um ser humano comprometido com a solidariedade. Ele é do mais absoluto bem. Também adoro esse menino. Leonardo, qual é a importância do Hospital de Câncer de Barretos?

Leo * Muito grande, né? A gente viu a trajetória do Henrique prata, que herdou do pai dele um sonho. O pai dele disse: “Filho, eu não vou ficar aqui para levar esse sonho para frente, mas você vai. E está aí. A gente tem que agradecer a Deus a todo momento por ter um cara igual a esse Henrique Prata. Se tivéssemos mais 10 iguais a ele, o Brasil não estava tão perdido, a saúde não estava tão doente.HP * Agora neste mês de novembro está fazendo 14 anos seguidos que nós fazemos 1 a 2 shows por ano com o Leonardo. Ele faz questão de todo ano fazer 1, 2, 3 shows para nós. Ele me deu essa liberdade desde o primeiro dia. Leo é um artista que tem um diferencial, que se preocupa realmente com a causa. E ele também dá um suporte muito grande em Goiânia, com a Casa de Apoio São Luiz.Leo * Vamos aí ajudar o Hospital de Câncer de Barretos, porque o trem não está bonito, não. Está esquisito. Vamos botar diferença nisso! Vamos botar dinheiro na conta do Hospital de Câncer de Barretos, pra gente ficar bonito na fita, continuar o sonho e ficar de bem com Deus! Obrigado à Gazeta por nos deixar cantar aqui.

RV * * Não acredito nisso! Ele ainda agradece!



Cinco dias antes, Leonardo havia participado de um show beneficente em Goiânia. No “Dia do Bem”. Abraçado à sua mãe, sutilmente e de forma educada ele encaminhou a conversa com a repórter para que fosse dona Carmem Costa a falar sobre aquela noite de enorme importância para a continuidade dos trabalhos da Casa de Apoio São Luiz, fundada por ela a pedido de Leandro, e que já ajudou milhares de portadores de câncer a lutarem e até vencerem a doença.

Leo * A gente está aí pelo Brasil afora fazendo muitos shows, trabalhando, e hoje aqui, no Dia do Bem, podendo voltar à Goiânia, curtir esse povo gostoso, maravilhoso, que sempre me deu essa força. Hoje eu sou o que sou graças ao meu querido Estado de Goiás, que sempre me deu esse carinho especial. E hoje, aqui, feliz com a minha mãe...

DC * Estou bem, graças a Deus, estou feliz hoje porque a gente está vendo essa multidão de gente ...

Leo * Está feliz de ver o Eduardo Costa, não é mãe?

DC * E de ver você também, meu filho. Muito obrigada.

Leo * Você me vê todo dia.

DC * Todo dia nada... Ruim, ehn...




Como eu disse, hoje estou me sentindo uma colcha de retalhos, tantos são os assuntos que brotam em minha mente insistindo em vir para o teclado. Mas como também disse no início deste número, não é sobre todos os temas que devo comentar. Então vou fazendo uma rápida seleção dos retalhos do meu pensamento. Aí cheguei à participação de Leonardo no programa “Toda Sexta”, que foi ao ar no dia 23 de outubro, em que pudemos vê-lo não só cantando mas também numa conversa amiga com a apresentadora Adriane Galisteu:
AG * Estou com sua vida aqui nestas fichas. Estou sabendo que você resolveu pilotar aqui em São Paulo.

Leo * Sou muito ruim para dirigir.

AG * É prego, é?

Leo * Ruim demais, roda dura. Prefiro deixar em outras mãos.

AG * Em compensação, para bater bola eu sei que você é bom e também para pescar.

Leo * Na pelota eu sou bom, na pesaria também sou muito bom. E em “otras cositas”.

AG * Eu sei que tem um show muito especial para você, que vai acontecer no dia 29 de outubro, lá em Goiânia, para a Casa de Apoio São Luiz.

Leo * Um show beneficente, eu e o Eduardo Costa, que está aí estourado no Brasil inteiro. Vamos fazer esse show para a Casa de Apoio São Luiz. Minha mãe é que toma conta de tudo lá, com minhas irmãs. Ela é a fundadora.

Em clima de pescaria, em que Leonardo pescava peixinhos de plástico e deveria identificá-los, a conversa entre amigos continuou. A cada peixe que ele, sempre, rapidamente pescava, quase sempre vinha um erro. Leonardo deixou claro que é craque em pescaria lá pelo Pantanal, sempre nos rios, em água doce. Mas se ele errava na identificação dos peixes de água salgada, acertava em cheio nos comentários sobre afirmações que havia feito anteriormente e que a produção ia exibindo num enorme “led” armado no estúdio. E assim ele foi deixando os fãs cada vez mais encantados por ele, sem dúvida. Confesso que não esperava um momento tão bom no programa. Gostei tanto que selecionei alguns trechos:

AG * Além das pescarias, onde mais você se sente relax, sem se preocupar com o que vai dizer, com o que vai vestir?

Leo * Lá na minha casa em Goiânia. Lá encontro meus amigos de futebol e minha família, aí a gente se reúne naquele dia de folga. Minhas folgas são segunda, terça e quanta. Nem todas.

AG * Essa declaração no “led” é verdadeira?
SEMPRE ESCUTO A SOMBRA DE UMA SEGUNDA VOZ NO PÉ DO MEU OUVIDO.

Leo * É verdade. Não é sempre. Principalmente na música “Mano”. E um dia o Marrone, da dupla com o Bruno, estava voltando de carro para Goiânia e tocou essa música na madrugada. Ele disse que ouviu uma segunda voz, muito bonita na música. Aí no dia seguinte ele me ligou querendo saber quem havia feito aquela segunda voz ou se tinha sido eu mesmo. Aí eu disse: Não, não tem segunda voz, não. Eu não fiz, ninguém fez. Aí ele disse que tinha ouvido e que tinha uma segunda voz. Não, eu não pus essa segunda voz.

AG * Vá explicar! Que você acredita em Deus eu sei. Que é religioso eu também sei. Mas você acha que existe vida após a morte e que eles estão por aí olhando pela gente, que isso tudo é bem possível

de estar acontecendo? Leo * Com certeza. Eu acho que ele está aí pertinho da gente, cuidando da gente. Às vezes eu sinto assim.

AG * De vez em quando eu também sinto assim. Você é muito ligado em energia, não é?

Leo * Claro! Às vezes a gente está deitado assim e sente a cama afundar como se alguém sentasse ao lado.

AG * Dá nervoso. Eu não sei se tenho medo ou se eu gosto.

Leo * Eu não tenho medo. Eu falo: Pode falar o que quiser. Diga pra que veio.

AG * Tomara que seja conhecido.

Leo * Se não for, a gente faz amizade logo!


AG * Você já saiu com alguma fã?

Leo * Sair que você fala é pegar? Não. Nada contra, mas eu nunca peguei.

NÃO VOU DIZER QUE MEU CORAÇÃO NÃO É BANDIDO
PORQUE TODO CORAÇÃO DÁ UMA PISADA NA BOLA.


Leo * Eu falei isso? Essa língua que não cabe dentro da boca!

AG * Você acha mesmo que o coração é bandido e que a carne às vezes é fraca e a gente acaba pisando na bola sem querer?

Leo * Todo ser humano é assim.

AG * O homem, não é?

Leo * A mulher também.

AG * Hoje em dia. Mas o homem consegue separar amor de sexo. É verdade ou mentira?

Leo * Verdade.

AG * Mulher não consegue. Hoje em dia já está conseguindo. A gente teve que aprender. Você já deve ter traído e deve ter sido bastante traído. Você acredita que o coração prega peças mesmo?

Leo * Com certeza.

AG * Às vezes ele faz você abrir mão de um grande amor por uma doideira e quando cai a ficha... meu Deus!

Leo * Já quase aconteceu isso comigo. Graças a Deus, só quase.

AG * Se você pudesse resumir o casamento em uma palavra: Paciência, Cumplicidade, Fidelidade... O que é mais importante?

Leo * Paciência. A gente não dá certo nem com os irmãos, até com a gente mesmo. Às vezes a gente olha no espelho e diz: Nossa, hoje eu estou um saco mesmo! Imagine alguém que vem e começa a te dar ordens: Você não vai hoje nessa festa, não vai com esse vestido, está muito curto... Isso tudo vai deteriorando o casamento, de qualquer forma. Não é só isso, né, mas essas pequenas coisas... Tem que saber compreender. A compreensão também é muito importante.
AG * Você não gosta de pescar no mar? Você enjoa?

Leo * Não., eu não enjoo, mas é uma pescaria muito sem graça, porque o barco fica curricando, dando voltas, não é como no rio, tudo calma, a gente fica escutando as onças fazendo barulho, ouvindo o silêncio. É maravilhoso.

AG * E quando você está lá no barranco pescando, você canta o quê?

Leo * Não canto nada. É só o silêncio maravilhoso.

AG * Dizem que ouvir o silêncio é coisa dos inteligentes. Você consegue ouvir o silêncio?

Leo * Consigo, demais. É para limpar a cabeça para voltar ao trabalho.
AG * Outra declaração sua lá no “led”:

TENHO MUITOS SONHOS COM O LEANDRO,
DE ACORDAR E FICAR PROCURANDO POR ELE.
E NÃO SÃO BEM SONHOS,
POIS CONVERSO DE ASSUNTOS DE HOJE.
SÃO QUASE ENCONTROS.


Leo * É verdade. Até hoje. Às vezes quem está em casa fala: Poxa, o Leonardo até hoje está falando nisso! Eu sei que é um pouco chato.

AG * Eu perdi um irmão, perdi pai, perdi o Ayrton (Senna) e continuo falando disso. Eu não acho nada chato, acho que faz parte da nossa história.

Leo * Eu falo, mas às vezes eu acho assim, não é pra mim, pra minha família, para meus amigos mais próximos que gostam que eu fale do Leandro, mas tem muita gente que fala: “O Leonardo, será até quando ele vai ficar falando? Não vai deixar o irmão em paz?” Mas realmente a gente não consegue separar de jeito nenhum.

AG * Não passa um dia que você não se lembre, passa?

Leo * Não, nunca.

AG * Eu também não.

Leo * E realmente eu tenho conversado com ele assuntos de ontem e de hoje.

AG * Curioso.

Leo * É muito curioso isto, então eu queria entender mais profundamente.

AG * Tem gente que estuda os sonhos.

Leo * A ciência do sonho, não é?

AG * Você acha que realmente, como dizem, além de ter significados, a nossa alma vaga depois de um determinado momento do sono e tudo que acontece no sonho você realmente está passando? Você acredita nisso ou não?

Leo * Acredito. Acredito cem por cento.
AG * Esta declaração no “led” é verdadeira?

EU NÃO QUERO MORRER, CLARO, MAS NÃO SINTO MEDO.

AG * Você jura que não sente um pingo de medo de morrer?

Leo * Não, eu não tenho um pingo de medo de morrer, não.

AG * Você tem medo de envelhecer?

Leo * Não, eu acho que a gente tem que procurar um modo de envelhecer bem.

AG * Não te assusta ficar velho?

Leo * Não, de maneira alguma. Eu acho até melhor você chegar a ser um velhinho de 80 anos do que morrer com 20. Envelhecer é a coisa melhor do mundo.

AG * Eu também acho. Tem história para contar, repassar para as pessoas...

Leo * Já imaginou você ver os netos crescerem, os bisnetos... É uma coisa maravilhosa. Acho que a gente volta a ser criança.

AG * Aí dá uma relaxada, já cumpriu o que tinha pra cumprir... agora me deixe em paz!

Leo * Passou dos 65 ou 70 anos, começa a virar criança de novo. São os netos pulando nas costas. Eu vejo lá pelo meu pai, minha mãe, a meninada toda. É até engraçado.
AG * E cantar, você acha que canta até quando? Você vai ficar velhinho cantando?

Leo * Eu acho que depende muito do povo, que me botou aqui e que faz com que eu permaneça até hoje. Eu acho que chega uma hora em que, como a vida é um círculo, vão aparecendo mais e mais artistas e você acaba ficando um pouco esquecido. Não estou dizendo que vá acontecer isso comigo, mas se acontecer eu sou de entender essas coisas e já estou preparado também, tanto na minha carreira como na minha vida.

AG * Você acha que conseguiria viver fora da mídia?

Leo * Tranqüilamente.

AG * Se amanhã você acordasse um anônimo, isso ia te fazer mal, você não ia se entristecer?

Leo * Não, de maneira alguma. Eu acho que estou preparado para viver no anonimato.

AG * Mas isso jamais vai acontecer. Você sabe, não é? Porque a música é eterna, o seu trabalho vai sempre ficar, não tem jeito.


A conversa continuou, muitos outros temas foram abordados,
Leonardo falou sério rindo
e muita bobagem foi dita com aquela cara séria de quem sabe ser engraçado.
A entrevista completa logo estará no site E M   N O M E   D O   A M O R.
Aqui vou me despedir guardando tantos outros assuntos
que continuam ocupando as gavetas do meu pensamento.
Até o próximo mês, já terminando um ano em que pudemos,
cada um do seu jeitinho e dentro dos seus limites,
levar nosso amor a Leonardo
e sentir a Luz de Leandro sempre presente


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