EM NOME DO AMOR

jornal virtual
Leandro & Leonardo
LEONARDO

nº 116 – 15 fevereiro 2010
redação e produção: Vera Marchisiello
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vmllena@terra.com.br





Muitas vezes fãs e jornalistas que sabem da minha amizade com a família de Leandro & Leonardo
já me perguntaram se Leo é mesmo do jeito que muitas vezes se mostra em entrevistas
e com fãs no camarim, realmente um grande brincalhão.
Pelas vezes em que já estive com ele eu diria que sim.
No camarim me parece
que Leo fica um pouco tímido
quando recebe muitos fãs
e pessoas que não conhece.
Mas nem por isso perde aquela simpatia
sempre tão comentada.
Já com fãs conhecidos
fica bem mais à vontade,
e me parece que isto lhe faz bem.
Realmente, receber no camarim
pessoas que sabem “tudo” sobre ele,
que o ouvem todos os dias
e buscam saber de todos os seus passos,
mas que ele nada sabe sobre elas
não é mesmo tão simples.
Na verdade o artista nunca sabe
o que encontrará no camarim.
Afinal, há fãs também tímidos,
há aqueles mais discretos,
os que perdem a voz quando o vêem
e há também aquelas fãs que se atiram,
chegando algumas vezes a criar
uma situação um pouco constrangedora.
O que percebo é que
Leonardo
passa pelo inesperado sempre com
grande presença de espírito.
Sem dúvida seu temperamento
alegre e descontraído é fundamental
para que ele se saia tão bem.
Já pude ver Leonardo entre amigos e com a família, em casa. O que percebo é que ele conseguiu continuar uma pessoa absolutamente comum, que busca viver de forma prática e simples e gosta de ser tratado como amigo de seus tantos amigos, de ser um filho muito carinhoso, um irmão amigo, pai dedicado de 6 filhos e tio querido de seus já 14 sobrinhos. E me parece que dentro do possível para quem vive uma carreira que tanto o absorve, ele até consegue. Ninguém pode esquecer que ele foi abençoado com uma voz maravilhosa, grande carisma, beleza, tudo em alta dose, tornando-o, portanto, uma pessoa nada comum, e sim rara de se encontrar. Mais raro ainda é existir um artista que, tendo atingido o sucesso que ele atingiu com o irmão Leandro e que soube manter, depois de 26 anos de carreira ainda receba a imprensa com o respeito e carinho que Leo deixa facilmente transparecer. Talvez por isto ele seja tão querido por jornalistas e apresentadores, verdadeiramente querido, amor que sempre agradece e que chegou a ser emocionante quando Leandro partiu. A imprensa se igualou aos fãs para lhe dar força para continuar. Foi um pedido que soou bem alto e claro, e que continua visível em forma de apoio, amizade e admiração, inegável quando se observa a atuação de entrevistadores que, estando a trabalho, parecem não fazer questão alguma de esconder que também são fãs desse artista e homem tão especial que tenta ser simplesmente comum.

Nestes dias de carnaval, querendo descansar e me distrair em casa mesmo, eu optei por selecionar entrevistas curtas, realizadas em shows de estrada, que, pela postura de Leonardo deixando os jornalistas felizes e até desconcertados com sua simplicidade, me fizessem rir um pouco.


Entrevista para o programa “Cultura Livre”
Em show beneficente em Porto Alegre * 15.05.2009

- Música de suspense... Será que vamos conseguir: Está meio difícil, mas acho que vamos conseguir. Aleluia! Alô galera do “Cultura Livre”. Mais uma vez com vocês um grande nome da música popular brasileira.
- Grande nome é você, “César Menotti & Fabiano” (porque o entrevistador se parece muito com César Menotti).

- “Eu vou fazer, um leilão...”
- E canta, rapaz! Gente, é um prazer estar com vocês, um grande beijo nessa galera da “Umbra”, mais uma vez aqui em Porto Alegre.
- Expectativa para o show...
- Boa demais, casa lotada é sempre uma expectativa muito boa, não tem melhor para um artista que está a 5 minutos para entrar no palco. A gente sempre foi muito bem recebido aqui em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Vamos fazer um belo show para essa galera aí.

- Leonardo, “brigadaço”, você é um super cantor. Um ótimo show para você, que seja mais e mais sucesso. Que Deus ilumine seu caminho.
- Amém. Vamos fazer um leilão aí... “Quem dá mais pelo meu coração”... (cantando)

- Então vamos mandar um alô para o “Cultura Livre” cantando?
- “Quem dá mais pelo meu coração”... (cantando juntos)
Entrevista em Jandira, SP * 12.10.2009

- Nós estamos aqui no camarim de um dos melhores cantores do Brasil e do mundo. Leonardo, boa noite, benvindo à TV Jandira e ao site “espaçoline.com.br”.
- Boa noite à TV Jandira e também ao site “espaçoline.com.br”! Leonardo? Até em Jandira é isso, meu filho, alegria, ao vivo e a cores!

- Chegamos a quantos anos de carreira?
- São 26 anos de estrada, 26 milhões de discos que eu já vendi com meu irmão Leandro e eu também. Com meu irmão Leandro foram 15 (milhões) e eu, na carreira solo, já foram 11 (milhões). Estou aí fazendo meu showzinho por esse Brasil de meu Deus.
- Artista quando fica consagrado às vezes precisa deixar de fazer algumas coisas que fazia antes. Por exemplo, se você saísse agora aqui em Jandira não iria conseguir andar. O que você tem mais saudade de fazer e não pode mais hoje?
- Dos botecos. De entrar nos botecos e beber cerveja gelada sem ninguém falar “vamos tirar uma foto”. Sabe aquela cervejinha gelada com os amigos? Dessa é que eu sinto saudade.

- Durante sua trajetória, qual foi a situação mais inusitada que você passou?
- Várias coisas! Eu estive recentemente no programa do Serginho Groisman, ele botou um ator no meio da platéia e o cara disse que eu tinha um filho com a irmã dele lá em Brusque, Santa Catarina. O cara fazendo papel de gago. Realmente ele me tirou do sério, eu fiquei vermelho, transpirei de molhar a camisa. Ele foi muito bem. Nesse dia o Serginho Groisman e esse rapaz me tiraram do sério, cara! E olhe que é difícil!
- E o primeiro autógrafo? Você lembra quando foi?
- Lembro nada, bicho! Essas coisas... Eu fiquei copiando os outros, olhando como é que se dava autógrafo. Um dia eu copiei daquela atriz Virgínia Novick. Ela botou: “Um super beijo”. Aí eu pensei: Ah, vou botar isso no meu. Aí eu botei: Um super beijo, Leonardo. Foi copiado dela.

- Você está com a carreira consolidada. Falta alguma coisa? O que você tem vontade de fazer artisticamente que ainda não fez?
- Não falta mais nada. A gente está fazendo alguns projetos que aparecem, beneficentes, em prol do Hospital de Câncer de Barretos. Tenho feito muita coisa neste sentido. Eu acho que cheguei num patamar da carreira que só tenho mesmo que agradecer a Deus, agradecer a todo mundo, à imprensa que sempre nos abraçou com muito carinho e muito amor. Só isso. E já está bom demais! Se Deus me der saúde, para minha família, para os meus amigos e para todo mundo com certeza eu vou ficar muito mais feliz.
- Leo, muito obrigado pelo carinho. Um ótimo show. Vamos para as imagens lá da arena, para o Pedro de Alcântara, que está lá.
- Oi, Pedro de Alcântara, aquele abraço, aqui na TV Jandira, meu filho! É com você, garotinho, vai lá!


Rindo muito de suas próprias “molecagens”, Leonardo terminou
mais uma das inúmeras mini entrevistas que concede antes de cada show de estrada,
jamais se fazendo de rogado, sempre sorrindo,
por mais que muitas vezes esteja cumprindo uma maratona de shows em cidades distantes
e com viagens diárias cansativas.
Há como não somar ao valor do artista as qualidades do ser humano
e daí passar a ter por ele um amor cada dia maior?
Tenho certeza de que cada fã responderia o mesmo que sem qualquer dúvida respondo de imediato:
“Claro que não!”
“Tenho por Leo um amor que posso não saber como começou, mas sei que não tem fim”.



22.12.2009 * Santa Helena, GO

Foi organizando e participando em campo de um jogo de futebol beneficente,
na luta contra o câncer e a fome, que Leonardo iniciou seu período de férias.
O jogo terminou empatado em 3 a 3, mas o empate soou como vitória.
Repetindo os anos anteriores, a solidariedade venceu.
Foram arrecadadas 12 toneladas de alimentos, metade para instituições da cidade
e a outra parte para a Casa de Apoio São Luiz, fundada e presidida por sua mãe.
Jogando com e contra amigos, Leo se empenhou em campo.
Suando muito mas visivelmente feliz, ele falou com a imprensa.

- O que valeu é que a solidariedade mais uma vez, aqui em Santa Helena, fez um golaço.
A gente fica muito feliz por poder reunir multidões para que a festa aconteça.


Seguiu-se o período natalino, que Leonardo não deixa de passar com a família. Mas o Show da Virada, em Goiânia, teve como principal atração o cantor que em dupla com seu irmão Leandro divulgou como ninguém o valor daquela terra, verdadeiro celeiro de grandes artistas. E logo no primeiro dia de 2010 lá estava Leonardo no palco novamente, como sempre falando com os profissionais da imprensa.
Entrevista em Piracanjuba, GO * 01.01.2010

- Leonardo, prazer te receber no “Programa Top”. Como está sua jornada para este ano?
- Graças a Deus estou iniciando 2010 muito bem, trabalhando e com saúde, que é o mais importante. Quero desejar tudo que está se passando comigo, neste começo de ano, a todos que estão nos assistindo. Muita paz e saúde!

- O ano começa e você já trabalhando...
- Trabalhei ontem na virada do ano em Goiânia, na Praça Cívica, e hoje estou tendo essa oportunidade de cantar aqui em Piracanjuba. Sigo em férias por 20 dias e retorno no dia 20 já com shows pelo Brasil.

- O que se pode esperar para este show?
- Este show é regado de muitos sucessos. Graças a Deus no decorrer de 25 anos de carreira a gente pode cantar aí umas 20 músicas que estão na boca do público. Vamos mostrar desde nosso primeiro sucesso, que foi “Entre tapas e beijos”, até o mais recente, “Esse alguém sou eu”, para essa galera de Piracanjuba, que está enfrentando essa chuvarada danada para ver a gente nesse show.
- Sua irreverência está hoje no palco de qualquer cidade, seja do interior ou nos grandes centros, você sempre marcando presença com seu sorriso e seu carisma, sempre atendendo muita gente...
- Com certeza, acho que o povo já me conhece, já sabe como é o meu sistema e que meu camarim está sempre lotado de gente para eu atender. É sempre muito gostoso, porque esse carinho é recíproco. O povo é muito maravilhoso, e a gente responde cantando os grandes sucessos que o pessoal pede. Então é sempre muito bom atender no camarim, no hotel... É realmente maravilhoso.

- Para finalizar, sua mensagem para 2010 para o “Programa Top”.
- Com certeza para a galera expectadora do “Programa Top”, um 2010 recheado de muitas coisas boas para vocês, muita saúde, que é o mais importante, porque o resto a gente leva no bico, faz igual cegonha.

- Agachou, não é sapo, você pega? Você ainda é muito pegador?
- Parei, parei. A gente vai ficando com mais idade, assim já quase avô, então muda o esquema. Esse negócio eu deixo para o Pedro, meu filho. Agachou, não é sapo, é com ele agora.

- Abraços, Leonardo!
- Abração! Valeu!
Toda essa
descontração de
Leonardo
acabou fazendo
com que seu público
sempre espere
uma piadinha
durante os shows.
Para começar o ano,
em Piracanjuba,
não foi diferente.
E saiu mais uma
para aqueles
que conseguem
memorizar
piadinhas.
Para quem
só consegue rir,
uma boa risada
a mais.
Depois da minha tentativa de definir Leonardo e de com ele ter dado boas risadas,
um momento em que, numa entrevista, ele se definiu muito bem
e de alguma forma confirmou ser como eu o descrevi e procurei mostrar usando suas entrevistas.
É muito simples o definir.
Leonardo é exatamente Leonardo.






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