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Leandro & Leonardo
LEONARDO

nº 178 – 15 abril 2015
redação e produção: Vera Marchisiello
distribuição gratuita por e-mail
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vmllena@terra.com.br






Hoje acordei me lembrando que estava na hora de produzir mais um jornalzinho E M   N O M E   D O   A M O R e, sem a menor ideia do que escrever, fiquei pensando em quantas e quantas vezes isso já aconteceu. Afinal, mais dois exemplares e chego a 180 meses, 15 anos ininterruptos com fãs de Leandro & Leonardo me incentivando a continuar, mas vamos convir que vivendo num dos estados brasileiros que menos recebem Leonardo nos palcos das grandes casas de espetáculo da capital ou em eventos nas cidades interioranas, acaba ficando difícil ter o que comentar nesse espaço de que cuido com carinho.

Sei que algumas vezes me tornei repetitiva ao falar de algumas das qualidades do nosso Leo, mas acho que isso se torna compreensível em muitos momentos em que sua conduta me faz, e sei que a vocês também, ter uma vontade imensa de elogiá-lo. Para fugir dessa vontade que já percebi que justificadamente hoje estou e por já estar sentindo falta de sua participação em algum bom programa de televisão, acabei optando por comentar o Festival Sertanejo levado ao ar em dezembro/2014 pelo SBT.

Um desses programas em que Leonardo se sente em casa. Afinal, a apresentação é de seus grandes amigos Chitãozinho & Xororó:"Boa noite, gente, e vamos começar o Festival Sertanejo recebendo um goiano que juntamente com seu irmão formou uma das duplas de maior sucesso nesse país. Esse cantor tem uma linda história de sucesso e além de tudo é um grande amigo nosso."


A alegria entra no palco. É Leonardo que chega com "Liga lá em casa". Abraça os amigos de um jeito que de casa dá para se perceber o calor do carinho.. E por falar em calor, logo se aproveita da sugestão de Xororó para tirar a jaqueta e assim não transpirar tanto para só ameaçar tirar e logo vir com sua primeira 'historinha': "Eu não posso! É o seguinte, gente, eu não posso tirar porque eu já sou um senhor de 50 anos, 51, eu não posso ficar me despindo..."

Você está
ensinando
seu filho,
Zé Felipe,
a mentir
igual você
mentiu agora
nessa moda aí?
(Chitãozinho)
Isso é a
genética,
bicho;
já nasce
mentiroso!
(Leonardo)

Um programa leve, mesclando as músicas da dupla dos irmãos que foram dos primeiros ídolos de Leonardo, inspiração de começo de carreira com Leandro, com alguns de seus sucessos, como "Por favor reza pra nóis", "Zuar e beber", "Entre tapas e beijos", "Festa de rodeio", "Pense em mim" e "Paz na cama". Ele vai até o público e as fãs o agarram. Ele deixa, empolgado com a calorosa participação.

Em alguns momentos Leo se aproxima de Chitãozinho, que lhe empresta sua segunda voz; em outros momentos cede para Xororó uns trechos de suas músicas do tempo em que cantava com o irmão Leandro.


Esse programa, infelizmente de curta temporada, teve como objetivo incentivar novos talentos sertanejos e para tanto houve uma competição entre 7 candidatos orientados pelos treinadores Hugo e Tiago. Na etapa desse sábado, Leonardo foi jurado junto com o público. Como soube ser sério e analisar com seu jeito carinhoso mas realista, argumentando com grande conhecimento da mais legítima música brasileira! Delícia ouvir alguns dos grandes clássicos da música sertaneja!


Gravado no dia 02 de dezembro, esse Festival Sertanejo marca o início da carreira do Zé Felipe, que havia estreado no Domingão do Faustão cerca de 60 dias antes e ainda participava dos programas com a presença do pai,

Imagino o que
você está
sentindo aqui,
companheiro!
Eu posso te falar
com propriedade.
(Xororó)
Um quadro muito bom do Festival Sertanejo, o Agulha no Palheiro vem com o propósito de relembrar momentos da carreira de Leonardo. Só pode resultar em sucesso e o deixa entre encabulado e rindo muito.


"Luar do sertão" reúne Leonardo e a dupla Chitãozinho & Xororó! Zé Felipe se une aos grandões e prova como é bom vir de 'uma família de artistas' como disse certa vez o querido vovô Avelino! Bom demais!

Ainda no Agulha no Palheiro, um momento com o irmão Leandro num Sabadão Sertanejo de 1994 leva Leonardo a um comentário emocionado: Que saudade que deu! Muito gostoso, muito emocionante. Hoje, quando eu estava passando o som aqui, eu estava vendo vocês dois cantando e aí voltei no tempo, fiz uma retrospectiva na minha memória... Ah... me emocionei várias vezes ao ver você, Xororó, com seu irmão aqui... Tantas vezes passamos o som juntos, eu e o Leandro, o Zezé e o Luciano... Hoje, com o carinho desse povo maravilhoso eu já recordo com mais alegria... Depois de 16 anos que se passaram, eu, olhando vocês dois ensaiando, só lembrando do meu irmão... Logo o Chitão falou pra você: 'Xororó, o som tá bom, cara!' E aí você falou: 'Chitão, deixa que eu vou passar esse som, porque não está legal." Eu vi o Leandro ali! Que coisa linda, que delícia seu irmão ali! Você está com seu irmão aqui, que maravilha, mas a vida segue e eu adorei ter relembrado essa matéria maravilhosa que fizemos.
Nascido numa família
extremamente carinhosa entre eles
e com as pessoas que se aproximam,
Zé Felipe, como seus irmãos,
está sempre atento ao pai
para o consolar
nos momentos em que
a saudade de Leandro bate forte.
Para levantar o astral, uma preciosidade:
os quatro cantam "Adeus paulistinha",
homenageando Leandro,
e é emocionante ver Zé Felipe
cantando abraçado a Xororó
enquanto o pai canta com Chitãozinho.

Zé Felipe se une à turma iniciante e é bonito vê-los felizes fazendo pano de fundo para "Colcha de retalhos" reunindo esses três monstros da nossa música, Leonardo e a dupla Chitãozinho & Xororó.

O programa não pára de esquentar, agora com a presença das meninas incríveis do "Barra da Saia". Vem "Sorriso mudo" e também "Amor distante", com direito a lindo solo de Leonardo, com uma apenas discreta segundinha do amigo Chitão. A que não pode mesmo faltar, "Galopeira", para o teste de fôlego em que Adriana Farias chega a espantosos 42 segundos, com Leonardo fazendo suas brincadeiras, claro!


"Nascemos pra cantar", com todos no palco mas só por um trechinho,
parece estar ali não só para encerrar o programa
mas para reafirmar o quanto nos sentimos incompletos
por não termos mais no ar programas que nos remetam ao tempo inesquecível dos shows Amigos.





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