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Para mim, este ano foi pobre de shows. Aqui no Rio, em casa fechada, somente um, em março, excelente,
na Vivo Rio, uma casa muito bem situada e organizada. Em cidades próximas que a violência carioca tenha
me permitido ir, só mesmo um, em Búzios, como sempre para os fãs uma apresentação perfeita de
Leonardo,
mas um espetáculo deprimente de desorganização e desrespeito para com aqueles que
Leo
tanto valoriza, seus fãs mais dedicados, aqueles que chegam bem cedo para garantir lugar para vê-lo de pertinho.
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Já no final do ano, viajei para Goiânia para passar alguns dias com
dona Carmem
e
seu Avelino.
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Foi quando pude curtir o terceiro show do ano. No Atlanta Music Hall, mais um showzaço
do
Leo.
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No jornal de dezembro, comentei sobre esse show e falei da emoção de
Leonardo
no final da música “Não aprendi a dizer adeus”. Muitos leitores me perguntaram a razão de suas lágrimas que,
apesar do seu esforço para torná-las bem discretas, não passaram despercebidas. O que responder? Só mesmo
Leonardo
para esclarecer o que sentiu ao cantar aquela canção na cidade onde tudo teve início, toda a luta,
as primeiras oportunidades, os primeiros aplausos, a primeira grande conquista material. Foi em Goiás que
ele passou de plantador de tomates em fazendas alheias a proprietário da “Talismã”, sua fazenda em Guapó.
Só posso falar do que eu senti ao ouvir a música que foi um dos grandes sucessos da dupla
L
&
L
Naquele momento, pensei muito em
Leandro,
senti como se ele estivesse naquele palco, nove anos e meio depois de ter partido da Terra para viver no Reino de Deus.
Quantas imagens me vieram à memória naqueles poucos minutos! Sei que será assim para sempre.
O ano que daqui a poucas horas nos dirá “cheguei”, de final “8”, nos fará lembrar ainda mais de
Leandro,
claro, pois em junho certamente teremos muitas homenagens nos dez anos do seu adeus, quando, não teve jeito,
tivemos que desabafar numa só voz: “desculpe, mas eu vou chorar”.
Mas se vamos homenageá-lo após dez anos daquele terrível 23 de junho, mais do que nunca vamos é a ele
agradecer pela força, pelo verdadeiro “empurrão” que sabiamente soube dar em
Leonardo
ao mandá-lo para a estrada para cumprir os shows já agendados.
Se os primeiros programas na televisão, ainda em 1998, foram incrivelmente difíceis de realizar, isso tudo
só aumenta nosso orgulho de termos como artista preferido esse goiano tão especial.
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E é com esse sentimento que revejo em fotografias alguns momentos dos programas de TV deste ano que termina,
programas em que
Leonardo
me alegrou, me emocionou, como exemplo me fez acreditar na bondade do ser humano e reforçou em mim a já mais
do que certeza do quanto ele merece o carinho que, como milhões de fãs, brasileiros e estrangeiros, tenho por ele.
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Dou um pequeno intervalo antes de terminar de redigir o jornal
para poder fechá-lo com fotos do
“Estação Globo” e do “Show da Virada”.
Para todos nós,
ao iniciar mais
um ano em que
se Deus quiser
continuaremos juntos,
em nome do amor
por Leandro
e por Leonardo,
o que posso pedir é que
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Leo
continue nessa estrada linda
que construiu com seu irmão
e que hoje trilha com garra,
a humildade de sempre,
muito talento e bondade,
mas também procure realizar
todos os seus sonhos
e aproveite seus poucos
momentos de descanso
da melhor forma possível,
pois ele merece
tudo de bom e muito mais.
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