Por: Alessandra Ferraz e Cátia Reis
Tititi News ano 1 edição 2 – 19 de maio de 2003 - EUA |
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É a primeira vez que você apresenta um show nos EUA?
Sim, é a primeira vez. Fora do Brasil já me apresentei no Chile e no Japão, mas nos EUA é a primeira vez. Como será o show aqui em Fort Lauderdale? Será a mesma produção do show do Brasil, que fizemos agora no Olímpia, em São Paulo, e que foi um Record de bilheteria na minha carreira. Traremos o show completo, como está sendo apresentado no Brasil, para que esteja à altura dos brasileiros que vivem aqui. Nos últimos tempos, o estilo da sua música está bastante romântico. Isso é uma opção sua ou da gravadora? São os chifres (diz ele em tom de brincadeira), quem leva chifres demais tem que cantar música romântica pra ver se acalma um pouco a dor no coração. O público gosta mais de canções românticas? Gosta demais de chifres... Todo mundo não tem mania de dizer que música sertaneja é música de corno? Então, o mundo está cheio de cornos, porque os shows estão sempre lotados. |
Quais são os planos para sua carreira no próximo ano?
O que eu estou gravando agora aqui na Flórida é o que será lançado no próximo ano, será meu quinto CD solo. Pretendo lançar esse disco e continuar a levar os shows por todo o Brasil... Nosso país é muito grande, a gente tem várias opções de shows, em casas fechadas, em rodeios... Pretendo percorrer todo o Brasil apresentando um bom trabalho. Tem pretensões de gravar um disco em outra língua, tipo italiano ou espanhol? Tenho um projeto para gravar um CD em espanhol. Já estudo o idioma há três anos, estou com um espanhol quase que “mais ou menos”, então está fácil gravar. É só arrumar um amigo, alguém que queira montar um repertório, e uma gravadora maluca que queira lançar... Este trabalho que você está fazendo nesta gravadora aqui na Flórida tem uma razão especial? Eu tenho um amigo brasileiro que trabalha aqui nos EUA e trabalha com gravações. É uma estrutura bastante moderna e deu certo no ano passado, quando gravei a primeira parte do CD. Em time que está ganhando não se mexe, então eu resolvi voltar. Você terá tempo de conhecer os EUA ou veio somente a trabalho? Só a trabalho. Mas meu trabalho é muito alegre, estou sempre conhecendo pessoas e quero ampliar as amizades que tenho aqui. Quero também buscar mais tecnologia, mais conhecimento. Que mensagem você gostaria de deixar ao público brasileiro? Que eu estou morrendo de saudade deles... (risos)... Eu acho que vai ser um encontro gostoso. É a primeira vez que venho cantar aqui. Aqueles que podem vão ao Brasil todos os anos, mas tem muita gente que veio aqui para ralar mesmo, procurar uma vida melhor, para a família, para os filhos. Tem muita gente que não vai ao Brasil há cinco ou seis anos... Devem estar com saudade do Brasil. E eu, nestes shows, vou cantar as músicas do meu repertório mas, se o público quiser ouvir outras músicas que não estejam incluídas, não tem problema, eu enfio no repertório e canto pra eles. E agora, gostaríamos de saber como você vê o assédio das fãs já que o público feminino tem uma grande admiração por você. É, realmente tenho muitas fãs, o público feminino gosta do meu trabalho... e pra começar eu gosto muito das mulheres... Não resta nem mais uma dúvida de que eu gosto mesmo... É muito legal. A maioria do meu público é feminino, acho que noventa por cento do meu público é feminino, e eu espero todas vocês lá. |